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Telepatia

TELEPATIA A telepatia é o fenômeno de psi-gama, mediante o qual uma pessoa é capaz de conhecer psiquicamente o que se passa com outra, ainda que esta se encontre ausente. O vocábulo foi criado por Myers em 1882. (Richet deu-lhe o nome de criptestesia. Émile Boirac, de metagnomia). A telepatia é um condomínio psíquico eventual entre duas mentes, onde uma delas (telepata receptor) toma conhecimento do que se passa com a outra (telepata emissor), experimenta os seus sentimentos, capta as suas idéias e vontades, psicomatiza as suas emoções ou transtornos orgânicos, podendo, ainda, reproduzir seus gestos, sua voz, sua caligrafia. O par telepático é constituído pelo agente (emissor) e pelo percipiente (receptor). Os parapsicólogos norte-americanos dão mais importância ao percipiente e os parapsicólogos soviéticos, ao agente. A Sra. Sigwick afirma que, na telepatia, só existe o percipiente. Ele é, portanto, o Agente Psi.O emissor é apenas a fonte de informação. Para Wolf Messing, Mikhail Kuni e Tofik Dadashev, os surdos-mudos são excelentes telepatas emissores. Na nossa opinião, em telepatia há dois Agentes Psi - o que emite a informação psigâmica e o que a decodifica - , pois, à míngua de um deles, o fenômeno não existe. Eugene Osty teorizou que os estados afetivos se transmitem melhor telepaticamente do que os conceitos intelectuais. René Warcolier, experimentalmente, comprovou essa hipótese. Henri Marcotte, (SOTTO - REVELAÇÕES SOBRE TELEPATIA), por sua vez, constatou que as informações, abstratas são as mais difíceis na transmissão telepática. Diz ele: "O pior exercício de telepatia é a transmissão de um desenho. O melhor exercício é uma situação vivida, ou mesmo imaginária, contendo atos e sentimentos". Marcotte estabelece uma gradação de complexidade na transmissão telepática. A mais fácil é a transmissão de situações vividas ou imaginadas. Depois, a transmissão de sentimentos. E, finalmente a de idéias gerais, a mais difícil e a mais sujeita a deformações. Há casos, embora raros, de telepatia entre mais de duas pessoas. A situação psíquica e/ou orgânica de uma pessoa (telepata emissor) é percebida por outras pessoas (telepatas receptores), as quais poderão decodificar a informação psigâmica de formas diferentes. Parece que as pessoas que se estimam possuem uma espécie de afinação psíquica, em razão da qual a emoção mais forte de uma delas produz ressonância idêntica na outra. A relação telepática é, via de regra, seletiva: só ocorre entre pessoas que se conhecem e que se estimam ou se odeiam. Pavel Naumov afirma ter encontrado uma ligação telepática ingênita entre mãe e filho numa proporção de 65% dos casos. Também há notícias de forte interação telepática entre gêmeos univitelinos. Wolff Messing afirmava que obtinha melhores resultados em telepatia, quando tocava nas pessoas ou era tocado por elas. Nessa condição, era capaz de captar qualquer pensamento da pessoa com a qual estava em contato físico, pois nesta situação se isolava do "barulho" geral. Advertia, porém, que esse contato não era uma necessidade imprescindível. Esclareceu ainda, que, quando tinha os olhos vendados, a recepção telepática se tornava ainda mais fácil, porque ele podia concentrar-se totalmente na percepção do pensamento emitido. Para ele, a clareza com que lhe chegava o pensamento dependia da capacidade de concentração do emissor. Por isso, afirmava, os pensamentos dos surdosmudos eram mais fáceis de receber, porque eles pensam muito mais visualmente do que nós. Observou-se, também, que cercando os telepatas de campos magnéticos artificiais, mesmo fracos, ocorre um melhor rendimento na produção desse fenômeno. O biofísico e paranormal soviético Yuri Kamensky dá uma receita a quem deseje enviar uma mensagem telepática: a) fique à vontade; b) distensione seu corpo; c) elimine qualquer preocupação ou emoção; d) sature-se de confiança; e) ao iniciar a transmissão da imagem, evite qualquer monólogo interior; f) comece tocando o objeto cuja imagem quer transmitir, pois é necessário que se tenha do mesmo uma clara representação cutânea; g) pense, em seguida, no objeto; h) visualize com a maior clareza possível, o rosto do receptor; l) imagine que o receptor está olhando para o objeto e tocando nele. Informa Omar V. Garrison (GARRISSON - TANTRA: O YOGA DO SEXO)que "os tantristas estabelecem conexão telepática com qualquer pessoa cujos pensamentos deseja controlar, observando o ritmo respiratório dessa pessoa" e passando a respirar no mesmo ritmo. Afirma Alexandra David Neel (DAVID NEEL - TIBET: MAGIA E MISTÉRIO) que a "telepatia é um dos ramos da sabedoria secreta tibetana". Tem-se observado que as informações que se encontram no psiquismo inconsciente de uma pessoa são mais facilmente captados por telepatia do que aqueles que se encontram no nível consciente. O professor C.D. Broad sugere que, embora seja constante a interação telepática entre as pessoas, ela só é percebida em condições especiais. Justifica sua proposição, fazendo analogia com as forças magnéticas que, conquanto operem em toda parte, nunca poderiam ser descobertas, se a Terra não fosse um imã natural. Tofik Dadaschev diz que encontra dificuldade nas experiências telepáticas, quando se encontra nas proximidades de uma estação de rádio ou televisão de alta potência. O hipnólogo norte-americano Stanley V. Mitchell descobriu, por experiência própria, que a ESP é capaz de anular as barreiras da linguagem. Assim, uma pessoa pode obedecer a uma ordem telepática de outra, embora não falem o mesmo idioma. A experiência tem demonstrado que o princípio da seletividade não se aplica ao Agente Psi Confiável. Este possui uma extraordinária aptidão paranormal de estabelecer relação telepática com qualquer pessoa, mesmo com aquelas com as quais esteja em contato pela primeira vez. A telepatia fere o princípio da causalidade local, pois, numa experiência telepática, a mente de uma pessoa pode afetar a de outra, mesmo que ambas se encontrem separadas por quilômetros de distância, A telepatia sugere a existência de uma ligação psíquica universal entre todos os seres humanos, semelhante ao caráter não local dos sistemas quânticos. Modalidades a) telepatia consciente e involuntária b) telepatia consciente e voluntária c) telepatia inconsciente e involuntária d) telepatia experimental A telepatia consciente e involuntária é aquela que ocorre, quando uma pessoa exerce uma influência psíquica sobre a outra, simplesmente pensando nela, mas sem intenção de influenciá-la. A telepatia consciente e voluntária é aquela que resulta da influência psíquica voluntária de uma pessoa sobre a outra. É também chamada de sugestão mental. O Dr. Dusart, em 1869, conseguia adormecer e despertar uma jovem, por várias vezes, mediante suges- tão telepática, sem que ela tivesse conhecimento dessa manipulação. Diz Brad Steiger (STEIGER -LAS EXPERIÊNCIAS PSÍQUICAS DE OLOF JONSSON) que Olof lhe contou que nas aldeias filipinas existe uma espécie de " médium telefônico", o qual se presta a dar recados telepáticos de uma pessoa para outra que se encontra ausente. Os recados, conforme Olof, chegam sempre ao destinatário. Pavel Naumov é de opinião que o cérebro de uma pessoa pode impor o seu ritmo ao cérebro de outra. Tofik Dadashev, como fazia o falecido Wolff Messing, é capaz de dar ordens telepáticas às pessoas e estas as cumprirem sem se aperceberem disto. Os parapsicólogos soviéticos realizaram, com êxito, experiências de controle telepático à distância. Naumov, por esse processo, derrubou pessoas na direção em que ele desejava e Vasiliev controlou os movimentos corporais dos seus pacientes também telepaticamente. Vasiliev conseguiu, ainda, em 1937, em experiência de sugestão telepática com um paciente, que, de treze tarefas ordenadas telepaticamente, ele realizasse, com pleno êxito, seis delas. Anteriormente, em 1875, William Barret, fazendo experiências com uma garota de oito anos, em estado de hipnose, conseguiu transmitir-lhe, telepaticamente, as suas sensações. Colocando sucessivamente um pouco de sal e, depois, de açúcar na boca, William Barret obteve pleno êxito, pois, nos dois experimentos, a garota sentiu, por alucinação gustativa, o sabor do sal e do açúcar. Em seguida, Barret aproximou uma das mãos de uma vela acesa, queimando-a ligeiramente e a garota sentiu a dor de queimadura na mão. Vasiliev e outros parapsicólogos soviéticos constataram que o estado hipnótico favorece notavelmente a sugestão à distância. A partir de 1930, eles utilizaram o transe hipnótico nas experiências telepáticas. O Dr.Platanov chegou a afirmar que quatro entre cem pessoas podem ser levadas a perder a consciência por manipulação telepática. Rao Rama Krishna, do Instituto de Parapsicologia de Nova Délhi, comprovou que certas pessoas podem, por telepatia, impor determinadas visões a outras. Mikhail Kuni conseguiu, experimentalmente, transmitir suas sensações a um grupo formado por 17 pessoas, previamente hipnotizadas e que se encontravam em outro aposento Elas sentiram calor na mão direita no momento em que Kuni segurava, com a sua destra, um copo de chá quente. E gritaram de dor, quando Kuni propositadamente, espetou o corpo com um alfinete. Alex Monim e Karrensky produziram, por telepatia, enjôos em Nikolayev. Dr. Lozanov conseguiu a primeira cirurgia com a "anestesia pelo pensamento", em Bikovo, Bulgária, no dia 24 de agosto de 1965.Ele já havia empregado esse processo em pequenas operações. Parece que, a nível inconsciente, possuímos um sistema imunológico psíquico que, agindo seletivamente, rejeita "matéria" mental incompatível com a nossa estrutura psicológica. Para Cyril Burt (KOESTLER - JANO) "parece que a mente, como norma geral, rejeita as idéias vindas de outra mente, assim como o corpo rejeita enxertos vindos de outro corpo". Embora mergulhada num "oceano psíquico" cada mente individual só absorve por osmose o material que se compatibiliza com sua própria natureza e as necessidades do momento. Em situações anômalas, porém, é possível que se fragilize esse sistema osmótico de defesa, permitindo o ingresso no sistema psíquico de "matéria" mental prejudicial ao mesmo, resultando em distúrbios de natureza orgânica e psicológica. Um "corpo psíquico" saudável e que a crença popular denomina de "corpo fechado" é aquele que , à semelhança do corpo físico, é resistente às agressões oriundas do meio exterior. A telepatia inconsciente e involuntária é aquela que se processa de inconsciente a inconsciente, sem que qualquer das pessoas envolvidas no acontecimento telepàtico quisesse transmitir ou captar estados psíquicos e emocionais reciprocamente. Diz Jan Ehrenwald (EHRENWALD - TELEPATIA Y RELACIONES INTERPERSONALES) que "Freud sugirio que las ideas preconscientes o inconscientes afectivamente cargadas son las que probablemente asumirán actividad telepática en la mente del agente". E observa que "la telepatía puede surgir en el punto exacto de intersección de dos corrientes emocionales convergentes o correspondientes, del paciente y del terapeuta". Na sua experiência de psiquiatra, ele constatou que os esquizofrênicos podem sofrer esse tipo de influência telepática, além daquela proveniente de seu próprio inconsciente. Também ressalta a importância da telepatia nas relações interpessoais em família, podendo acarretar em alguns indivíduos mais sensíveis a manifestação de sintomas psicossomáticos. Na telepatia inconsciente e involuntária, nem sempre é possível determinar quem é o telepata emissor e quem é o receptor. A telepatia experimental é aquela obtida em experimentação controlada, definindose, previamente, a posição dos telepatas: o que vai funcionar como emissor e o que vai funcionar como receptor. Ambos, por conseguinte, se preparam, conscientemente, para a experiência, procurando colocar-se cada qual nas melhores condições possíveis para o êxito da experiência. Hubert Pearce Jr., pesquisado por Rhine, acertou, em certa ocasião, todas as cartas num único jogo. Ele podia, voluntariamente, reduzir seu índice de marcação até um ou mesmo zero (1 ou 0). Formas A telepatia geralmente se manifesta sob forma de pressentimento. A pessoa tem forte impressão de que algo está acontecendo a alguém de sua família ou de suas relações e esse pressentimento se revela verdadeiro. Em certas circunstâncias, porém, a manifestação telepática se reveste de expressão alucinatória, seja visual, auditiva, olfativa ou tátil, podendo cada uma delas, ocorrer isoladamente ou em conjunto com as demais. A alucinação telepática visual - de todas as formas alucinatórias a mais freqüente - consiste na percepção da imagem de uma pessoa viva e ausente (naquele momento em estado de forte emoção ou moribunda), ou de uma pessoa morta. Em alguns casos, a aparição parece falar, mas o percipiente quase nunca consegue apreender com clareza, o que foi comunicado, em virtude, possivelmente, de sua perturbação emocional. A alucinação telepática auditiva consiste na percepção de uma voz, em forma de apelo ou de aviso, geralmente identificada pelo percipiente, como sendo a de uma pessoa de suas relações, a qual, coincidentemente, nesse momento, está passando por uma forte crise emocional, corre iminente perigo de vida ou acabou de falecer. A alucinação telepática olfativa consiste na percepção de aroma de flores ou de outro odor qualquer, o qual está ligado a um acontecimento trágico com pessoa conhecida do percipiente. A alucinação telepática tátil consiste na percepção de toques ou apertos no corpo do percipiente, os quais se relacionam com acontecimentos traumáticos relacionados a pessoas geralmente ligadas a ele. A alucinação gustativa é raríssima. No entanto, em 1887, o Dr. Azam realizou experiências de transmissão telepática de sabores em pessoas hipnotizadas Camilo Flammarion (FLAMMARION - A MORTE E SEU MISTÉRIO) também reconhece que a decodificação da informação telepática pode ocorrer sob forma de alucinação visual ou de fenômeno psi-kapa. Diz ele: "Sabemos também, pelas observações telepáticas, que o espírito de um moribundo, a distância, atua às vezes com tal intensidade que o cérebro ao qual seu pensamento é destinado se impressiona não só a ponto de ouvi-lo, mas ainda de vê-lo, sob forma reconstituída por essa sensação, e às vezes com acompanhamento de ruídos formidáveis". Podemos dizer que a alucinação parapsicológica é, na feliz expressão de Ernesto Bozzano, uma "tradução simbólico-verídica" de um fato telepaticamente decodificado. Por isso, denominamos de parassomatização a conversão de um comunicado telepático em modificação fisiológica no organismo do Agente Psi. Assim, ele pode vivenciar, organicamente, as emoções e os sofrimentos mentais e físicos de outra pessoa, numa espécie de empatia paranormal. As experiências de sugestão telepática, realizadas por Leonid Vasiliev na década de 1930, abriram caminho para as pesquisas dos fenômenos de parassomatização, realizadas por Eduardo Naumov, Ippolit Kogan, Yuri Kamensky e Genady Sergeyev. Bemardo B. Kajinsk, um dos pioneiros da parapsicologia soviética, constatou a transferência telepática de sintomas físicos de uma pessoa para outra. Em 1964 Mikhail Kuni relatou suas experiências de parassomatização, utilizando o elemento sensorial na transmissão telepática. Em 1967, a Dra. Lutsia Pavlova observou que as emoções negativas, telepaticamente transmitidas, produzem sensações físicas desagradáveis e fortes dores de cabeça, ensejando o aparecimento, no cérebro do telepata receptor, de ondas lentas, hipersincronizadas do tipo delta e teta. Observou, também, que as emoções positivas, telepaticamente transmitidas, fazem o cérebro voltar a sua atividade normal. No dia 27 de junho de 1973, o Dr Anatoly Arvaskin, em Moscou, transmitiu telepaticamente, a Nikolayev, que se encontrava numa sala do Instituto Médico de Leningrado, sensações de dor de queimadura. Para isso, Arvaskin tocava, com as pontas dos dedos, no metal de uma chaleira, transmitindo a Nikolayev, por esse processo, as sensações dolorosas que sentia. Sonho & Telepatia O sonho é a linguagem, por excelência, do inconsciente. Tem a sua semântica própria, variando de pessoa a pessoa. Há experiências oníricas de tal intensidade que, não raro, são confundidas com o estado de vigília. Nesse estado alterado de consciência, onde é mínima a censura do ego, o psiquismo inconsciente trabalha com maior liberdade e espontaneidade, dando ensejo, inclusive, a experiências de psi-gama. H.H. Price admite que grande parte das nossas emoções e dos nossos pensamentos, na vida cotidiana, são originariamente de natureza telepática, mas que não são identificados como tal, porque, no processo de conscientização, eles se alteram e se confundem com outros conteúdos mentais. Por isso, essas impressões telepáticas são normalmente sentidas de forma vaga e nebulosa. Observou-se que mais da metade dos fenômenos telepáticos e precognitivos ocorre durante o sonho. Diz Alain Sotto (SOTTO . REVELAÇÕES SOBRE TELEPATIA); "As emoções inconscientes do sujeito são extremamente importantes no desenrolar do fenômeno telepático. Vários investigadores entre os quais o Dr. Bruck (Alemanha), observaram que a telepatia é mais facilmente recebida quando o sujeito se encontra adormecido ou em hipnose, isto é, quando as sensações inconscientes, latentes, podem penetrar a consciência sem resistência". Reconhece Jung (JUNG - A NATUREZA DA PSIQUE) que a telepatia é uma das determinantes do sonho. O Dr. Montague Ullman demonstrou que os sonhos telepáticos podem ser induzidos em laboratório. A telepatia pode ocorrer por indução hipnótica. Em l889, o casal Sidgwick realizou, com êxito, experiências de telepatia em hipnose com o Sr. Smith. Alterações fisiológicas Experiências realizadas em situações laboratoriais demonstraram que emoções negativas, telepaticamente transmitidas, produzem, no cérebro do receptor, ondas lentas, hipersincronizadas, do tipo delta e teta. Foram, ainda constatadas alterações no volume sangüíneo. Podemos, assim, asseverar, ao menos como hipótese de trabalho, que existe uma linguagem fisiológica da telepatia. Em 1965, o Dr. Thomas Duane, chefe de Oftalmologia de Jefferson Medicai College, da Philadélfia, e seu colega, Dr. Thomas Behrendt, demonstraram que um gêmeo idêntico pode transmitir ao outro o ritmo alfa que produz, mesmo que o seu irmão se encontre ausente.O matemático soviético, Dr. Genady Sergeyev, em 1967, inventou importantes métodos matemáticos e estatísticos para analisar o EEG, permitindo detectar "rastros" da telepatia no cérebro. Em 1977, ele inventou um aparelho capaz de registrar uma transmissão telepática e ao qual deu o nome de "Bio-Pelengator". A experiência do aparelho foi realizada em abril, quando o cérebro de Nikolayev recebeu os sinais telepáticos que lhe foram enviados, embora ele não tenha identificado os pensamentos transmitidos. O fisiologista e neurologista Jiri Bradna, utilizando-se de um eletromiógrafo, realizou experimentos onde afirma ter demonstrado que uma pessoa pode transmitir sua tensão muscular a outra pessoa distante. Naumov, Sergeyev e Pavlova descobriram que os registros de EEG mudam drasticamente, quando o estímulo telepático apresenta uma forte carga emocional, provocando o aparecimento de uma excitação cruzada do cérebro, o qual passa a ser dominado por ondas lentas, hipersincronizadas do tipo delta e teta, se estas emoções são de natureza negativa. O Dr. Stephan Figar, na Tchecoslováquia, descobriu que a atividade mental intensa de uma pessoa é susceptível de provocar uma discreta mudança do volume sangüíneo de outra pessoa em repouso. Observou, assim, que o plestimógrafo é capaz de indicar quando alguém está sendo influenciado pelo pensamento de outrem. O Dr. Douglas Dean, eletroquímico e técnico em computadores, tomou conhecimento desta descoberta acidental do Dr. Stephan Figar, de Praga, e partir daí pôde demonstrar que a telepatia provoca uma alteração no volume sangüíneo e também influi nos processos corporais. As emoções negativas transmitidas telepaticamente diminuem as células brancas do sangue, enquanto que as emoções positivas produzem um aumento de leucócitos. Os parapsicólogos soviéticos, experimentalmente, detectaram a existência de uma harmonia física no processo telepático entre o emissor e o receptor: coração e cérebro funcionando num mesmo ritmo e num mesmo padrão. Acreditam, por isso, que esse rapport corporal facilita a comunhão telepática. A eletrofisiologista russa, Drª. Lutsia Pavlova (OSTRANDER & SCHROEDER - EXPERIÊNCIAS PSÍQUICAS ALÉM DA CORTINA DE FERRO), do Laboratório de Fisiologia do Trabalho da Universidade de Leningrado, em 1967, relatou o comportamento cerebral de Nikolaiev durante uma experiência de telepatia: "Detectamos essa inusitada ativação do cérebro de um a cinco segundos após o início da transmissão telepática. Sempre a detectamos alguns segundos antes que Nikolaiev tivesse consciência de estar recebendo uma mensagem telepática. A princípio, registra-se uma ativação genérica, não específica, das sensações anteriores e média (motora e lógica) do cérebro. Nos casos em que Nikolaiev recebe a mensagem telepática conscientemente, a ativação do cérebro logo se torna específica e transfere-se para as regiões posteriores, aferentes, do cérebro. Esse padrão específico permanece claro nos gráficos por algum tempo depois de cessada a transmissão". Observou a Dra. Pavlova que a telepatia no cérebro parece mover-se em direções específicas na conformidade da espécie de mensagem que está sendo transmitida, podendo, por exemplo, localizar-se na região occipital posterior ou na região temporal. Falsa Telepatia Nem sempre a freqüente coincidência de pensamentos entre duas pessoas, nas suas atividades cotidianas, revela uma convivência telepática entre elas. Em uma de nossas monografias (ROSA BORGES & CARUSO - PARAPSICOLOGIA: UM NOVO MODELO), tratamos especificamente do assunto e, assim, nos manifestamos: "Parece que possuímos certos hábitos psíquicos bem estruturados e que podemos denominar de trilhas psíquicas, espécies de circuitos mentais integrados, mediante os quais repetimos os mesmos assuntos, utilizando os mesmos argumentos, gestos ou palavras. Basta que, numa conversação, seja acionado um desses circuitos, para reproduzirmos tudo aquilo que está gravado neles. Assim, quando convivemos muitos anos com uma pessoa, acostumamo-nos a juntar as nossas trilhas psíquicas o em conseqüência, estabelecemos novas trilhas psíquicas comuns. Por outro lado, essas trilhas psíquicas são geralmente, acionadas pelos mesmos estímulos que possibilitam sua formação. Deste modo, quando duas pessoas de trilhas psíquicas comuns recebem aqueles estímulos ou outros semelhantes são, naturalmente, levadas a pensar na mesma coisa, via do regra, simultaneamente, dando-lhos a falsa impressão de que passaram por uma experiência telepática. Aliás, já se observou a influência de hábitos mentais na própria experimentação parapsicológica, consistindo nas repetições das mesmas seqüências de cartas nos testes com o baralho Zener. Pensa, por isso, J.B. Rhine que "há possibilidade de duas pessoas - agente e percipiente - apresentarem idênticos hábitos quanto à ordem dos símbolos". Telepatia por Código Morse Relata Aksakof (AKSAKOF - ANIMISMO E ESPIRITISMO) que,depois de sua estada em Cummings House, em Boston, a Sra. Conant recebeu a visita de um desconhecido que lhe solicitou uma sessão para obter uma prova da sobrevivência de um sou amigo falecido. A Sra. Conant aquiesceu. Aksakof assim descreve a experiência: "Subitamente a mão da Sra. Conant começou a executar movimentos bruscos, levantando-se e abaixando-se de maneira bizarra e irregular, do sorte que o lápis batia em cima do papel pancadas destacadas, repetidas com pressa. A Sra.Conant nada compreendia do que se passava, e, desesperada por obter um resultado qualquer e perturbada por tal insucesso, disse a seu hóspede: É inútil continuar. É claro que nenhum Espírito que possa comunicar convosco se acha aqui por ora. Há realmente alguém, mas não acha meio de manifestar-se. Qual não foi sua surpresa quando o visitante lhe declarou que estava muito satisfeito, pelo contrário; que a sessão tinha dado bom resultado e que finalmente ele tinha obtido do seu amigo a prova desejada, que ele próprio a escrevera, sem que ela se apercebesse disso. Dadas as explicações, a médium ficou sabendo que o visitante desconhecido ora telegrafista de profissão, do mesmo modo que o amigo do quem ele esperava a comunicação: para prova do sua identidade, ele devia comunicar-se consigo por meio de sinais telegráficos, e é o que a Sra.Conant acabava de fazer de maneira inteiramente mecânica, pois que ela não tinha a mínima idéia do alfabeto telegráfico, admirando-se da sessão não dar resultado algum". Telepatia & psicoses Jan Ehrenwald (EHRENWALD - TELEPATIA Y RELACIONES INTERPERSONALES) suscita uma possível relação entre certas esquizofrenias e a telepatia. Indaga ele se idéias parasitas, captadas telepaticamente, mas que permanecem em latência no psiquismo inconsciente de uma pessoa e, portanto, não submetidas aos mecanismos de análise até à sua incorporação final às atividades do eu, não seriam responsáveis pelas manifestações de determinadas psicoses. A questão é polêmica, mas a sua pertinência é indiscutível. A repressão de uma informação psigâmica, à semelhança de qualquer outro tipo de repressão, pode ocasionar sérios distúrbios psicossomáticos, caso não sejam os conteúdos reprimidos oportunamente liberados, principalmente através dos sonhos. Aliás, é possível que alguns sonhos resultem de informações telepáticas que não foram conscientizadas durante a vigília e se manifestam, sob forma de vivências confusas, durante o sono. Telepatia e relação psicoterápica Jan Ehrenwald destacou a influência da interação telepática no processo terapêutico e informou que, na Inglaterra, A.E. Buck dispensou especial atenção para o problema da telepatia na terapia de grupo. Adverte (EHRENWALD - TELEPATIA Y RELACIONES INTERPERSONALES ) que o terapeuta deve estar atento para o fato de que "la infiltraciòn telepática puede influir, fácilmente, en el resultado de su investigaciòn analítica, y convertirse, asi, en una fuente potencial de error que vicie sus conclusiones". Reconhece que existe uma "estreita correlação" entre telepatia e transferência psicoanalítica e, por isso, "la telepatía podría ser, en realidad, un factor poderoso en los dinamismos del tratamiento psicológico, sea psicoanalítico o no". Observa, ainda, que "todo el trabajo analítico es realizado en una casa de cristal, por así decirlo, con el inconsciente del terapeuta constantemente expuesto al escrutinio telepático de su paciente". Por conseguinte, o analista "debe admitir que, por más impersonal y desapegada que sea su aproximacion al nivel del yo del paciente, no puede de ningún modo impedir que su paciente responda a sus propias actitudes y motivaciones inconscientes profundas". Parapsicólogos e psicoterapeutas podem, assim, influir telepaticamente sobre os seus paciente, levando-os, inconscientemente, a se conduzirem segundo as suas teorias e expectativas. Jung (JUNG - MEMÓRIA, SONHOS, REFLEXÕES) também chama a atenção para as influências telepáticas nas relações psicoterápicas. Assim, diz ele: "A relação médico-doente, principalmente quando intervém uma transferência do doente ou uma identificação mais ou menos inconsciente entre médico e doente, pode conduzir ocasionalmente a fenômenos de natureza parapsicológica. Muitas vezes me ocorreu esta experiência".

 

Hipóteses Ferdinando Cazzamalli A telepatia resulta da transmissão de "ondas eletromagnéticas irradiando do cérebro humano". A.L. Hammond A telepatia é conduzida pelos neutrinos. Adrian Dobbs Os "psitrons", partículas elementares da matéria "imaginária", emitidos juntamente com os fótões, durante particulares interações atômicas e nucleares, são origem e veículo da informação telepática. Albert Leprince A telepatia resulta de um acordo de ressonância entre dois cérebros regulados no mesmo comprimento de onda. Haakon Forwald A mente age sobre a matéria a nível atômico e subatômico e a telepatia, por isso é análoga a gravitação na sua ação à distância. Hans Berger Os processos corticais geram uma energia psíquica, a qual, por sua vez, é capaz de gerar um movimento ondulatório que, em se propagando pelo espaço, vai influir sobre um outro cérebro. M.I. Kogan As "ondas telepáticas são ondas ultralongas (que podem superar obstáculos intransponíveis para outros tipos de ondas eletromagnéticas) e, no corpo humano, existem "antenas" capazes de transmitir e receber as informações telepáticas. A informação telepática pode ser produzida por meio de campos eletromagnéticos, sendo possível também explicar a telepatia pela teoria da informação. Ondas alfa Parapsicólogos norte-americanos e soviéticos estão pesquisando uma possível relação entre as ondas alfa e a telepatia. Nikolai Kozyrev É possível postular-se uma geografia para a telepatia, admitindo-se que, nas latitudes onde o tempo é denso, a informação telepática deverá fluir com maior facilidade, o mesmo acontecendo onde houver menor quantidade de pessoas e de outros seres vivos. Salvatore Guarino A irradiação telepática, antes de se realizar de um cérebro para outro, acontece entre os elementos funcionais de um mesmo cérebro e, por isso, está na dependência de situações fisiológicas, num equilíbrio instável, que se altera facilmente segundo as condições do sistema nervoso. Whately Carington A mente é constituída por ligações associativas entre "psicões" (que são eventos mentais, tais como imagem, idéias) e que existem independentemente dos fenômenos químicos e elétricos do nosso cérebro. A telepatia se origina das leis da associação de idéias, agindo sobre os "psicões" da mente individual ou sobre a mente comum. H. H. Price (Reelabora a teoria do éter psíquico como "veículo da telepatia", proposta por C.A. Mace).O éter psíquico é habitado por "entidades persistentes e dinâmicas", criadas pela atividade mental dos indivíduos. A experiência telepática ocorre neste ambiente etérico, quando a mente se encontra num estado de dissociação, ou quando a consciência normal é temporariamente suspensa ou diminuída". William Mackensie A telepatia se explica pela hipótese do polipsiquismo, uma espécie de oceano psíquico coletivo com o qual as mentes individuais estão em permanente contato. Neste oceano psíquico não existem tempo e espaço e o conhecimento de informações transindividuais se processa através da telepatia. Beppino Dissertori A telepatia não é comunicação de cérebro a cérebro por intermédio de ondas eletromagnéticas, mas, sim, uma relação direta entre dois psiquismos, facilitada por certas substâncias químicas que agem na neurodinâmica da inibição e da liberação, afetando as estruturas mesoencefálicas Giullo Cogni A telepatia é o conhecimento resultante da abolição do dualismo sujeito-objeto. Agente e percipiente são o único sujeito. Giorgio Rabbeno Há um "campo de forças psíquicas que inverte as leis do mundo inorgânico num forte impulso para a diferenciação (sintropia) em oposição à tendência inorgânica para o nivelamento (entropia) e mediante este "campo psíquico" uma mente é capaz de se comunicar com as outras e de agir sobre a matéria. Piero Cassoll Todos estamos imersos num campo de forças psi, para o qual os indivíduos separadamente são como muitas ilhas de um oceano ligadas por um subfundo comum". Como os "campos físicos" são revelados por instrumentação específica, o "campo psi" é revelado pela presença de um Agente Psi. Naumov Há uma ligação essencial entre todos os seres do universo. Tudo o que ocorre com um indivíduo afeta todos os demais, notadamente os de sua espécie. Em favor dessa hipótese existem experiências significativas relatadas por Peter Topkins e Christopher Bird. Jung A telepatia se explica pela hipótese da sincronicidade que consiste na "aparição simultânea de dois acontecimentos ligados pela significação, mas sem relação causal". Ninian Marshall Quanto mais houver semelhança entre dois cérebros, maior será sua influência recíproca. Essa ressonância telepática entre os cérebros independe de sua separação no tempo e no espaço. Cyrll Burt A mente é uma espécie de campo existindo nas vizinhanças do cérebro de um indivíduo, assim como os físicos conseguem um campo eletromagnético na vizinhança de correntes elétricas opostas. Pode-se, portanto, postular a existência de campos parapsíquicos nos quais propriedades mentais tomam o lugar do que, em Física, se denomina forças e potenciais. Gardner Murphy As relações telepáticas entre as pessoas podem ser explicadas pela formação de um campo interpessoal entre elas. G.D. Wasserman Os fenômenos paranormais evidenciam a existência de psicampos que interagem entre si como também com outros campos físicos, observando-se que a troca de energia entre eles obedece ao princípio da conservação da energia. Os psicampos ocupam vastas regiões, absorvendo ou emitindo pequeníssimos quanta de energia. W.G. Roll O psicampo é a região do espaço na qual os fenômenos parapsíquicos são detectáveis. Ele é constituído de psi-elementos (ou psions, termo sugerido por J. Artley) e não sò transmite informação e energia a outro psicampo, mas também armazena informação. O psicampo tem existência permanente e o seu nível de energia aumenta com a morte de uma pessoa, em virtude de seu desligamento da estrutura orgânica. Nossa opinião Mente e matéria constituem dois domínios da realidade, que mantêm relções recíprocas num modus operandi que nos é desconhecido. Por isso, constitui um equívoco tentar explicar o fenômeno de psi-gama, utilizando o universo físico como referencial. Espaço e tempo são criações da mente humana nas suas relações com o mundo físico. São medidas arbitradas pelo homem para definir relações entre as coisas materiais, porém imprestáveis para mensurar relações psíquicas. Assim, não podemos asseverar que as nossas mentes estão fisicamente separadas como os nossos corpos, visto que se trata de grandezas diferentes. As relações psíquicas não podem ser reduzidas a relações físicas e, por conseguinte, não sabemos se existe distância entre mentes individuais, pois distância é um conceito físico. O nosso corpo é o ponto mais sensível de ação daquilo que denominamos de "nossa mente". Daí, acreditarmos que a mente só pode agir sobre o corpo biológico com o qual se relaciona. Assim, quando experimentamos a ação de nossa mente em outro local que não o nosso próprio corpo, temos a impressão de que ela se projetou ou se deslocou no espaço. A mente não está no espaço: nós a detectamos num determinado lugar do espaço - o nosso corpo. A mente não se locomove no universo físico: só as coisas físicas - o nosso corpo também - se movimentam no espaço. Assim, para a mente humana, não há distância física ou lapso de tempo, porque ela não está situada em qualquer lugar do espaço ou em qualquer ponto da sucessão temporal. Ela está no seu domínio próprio - o domínio psíquico - e interage com o domínio físico. Desta interação é que surge a experiência de tempo e de espaço, como fenômeno exclusivo do domínio físico. Geoffrey Chew revolucionou a Física do nosso século com a sua teoria bootstrap, segundo a qual a natureza não pode ser reduzida a partículas fundamentais, visto que as coisas existem em virtude de suas relações mutuamente consistentes. O universo material, assim, é constituído como se fosse uma rede de eventos interrelacionados, onde nenhum elemento isolado desta rede é fundamental. Esta hipótese engenhosa de Chew pode ser estendida ao universo psíquico, no qual não existiriam mentes individuais, mas uma rede de interações psíquicas, ensejando as experiências telepáticas. Certa ocasião, conta Fritjof Capra (CAPRA - SABEDORIA INCOMUM), perguntaram a Chew se as pessoas não eram seres separados, ao que ele respondeu: "não sei, não. Quem pode dizer exatamente onde começa uma pessoa e termina outra".

 

Postulados em telepatia Para definir, teoricamente, os limites razoáveis da telepatia, possibilitando a sua investigação científica, estabelecemos os seguintes postulados: 1. Na situação de Agente Psi, uma pessoa pode, em certas circunstâncias, saber, telepaticamente, o que se passa com as pessoas afetivamente ligadas a ela. Mesmo se tratando do Agente Psi Confiável, não passa do especulação metafísica a afirmação do que, nessa situação, qualquer pessoa, em qualquer situação, possa saber tudo o que se passa com qualquer pessoa. 2. telepata emissor é aquele que conhece ou razoavelmente poderia conhecer a informação psigâmica manifestada pelo telepata receptor. Não passa do especulação metafísica afirmar-se que, pelo fato de uma pessoa conhecer outra, saiba, a nível inconsciente, tudo a respeito da mesma. Dellane (DELLANE - INVESTIGACIONES SOBRE LA MEDIUNIDAD) entende que "la influencia telepática no se estabelece sino entre personas conocidas y más aún de um conocimento bastante íntimo". 3. Não há qualquer evidência de que o Agente Psi reproduza os gostos, os cacoetes, a voz e o jeito de falar, a caligrafia, o estilo de escrever e até mesmo a assinatura de pessoa que não conhece na presença de alguém que a conhecia, obtendo essas informações do inconsciente deste. Esta espécie de "telepatia por procuração" é mera especulação metafísica. 4. O fenômeno telepático não ocorre no domínio físico, mas no domínio psíquico. Por isso, não se pode explicar a telepatia pelas leis da Física. 5. O que está comprovado é quê, por telepatia, uma pessoa pode, em certas circunstâncias, captar e exteriorizar os sentimentos, as emoções, os pensamentos e as intenções de outra pessoa. Não há a mínima evidência de que, por telepatia, uma pessoa possa expressar conhecimentos especializados, aptidões artísticas e literárias e habilidades físicas na presença de alguém que os possua. 6. Uma pessoa pode, numa relação telepática, transmitir suas emoções a outra pessoa. O que não pode é transmitir as emoções passadas de terceiros. A nível inconsciente, podemos guardar informações sobre outras pessoas, mas não as suas emoções. É plausível que uma pessoa capte, telepaticamente, a emoção atual de pessoa ausente do inconsciente de pessoa presente, afetada, neste momento, embora sem o saber conscientemente, pelo estado psicológico daquela. A representação gráfica desta situação é a seguinte: A-Agente Emissor sob forte tensão B -Agente Receptor Primário que capta a emoção de A, mas não a conscientiza. C -Agente Receptor Secundário que recolhe a emoção de A do nível inconsciente de B e a conscientiza

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​© 2015 por Ananda Mayã.


 

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